sexta-feira, 15 de março de 2013

CONTOS DO VENTO SUL - 7a parte



VII
AS SETE SENHORAS

         A 1ª me ensinou a ser alegre
         A 2ª me ensinou a calcular
         A 3ª me ensinou a avaliar
         A 4ª me ensinou a ser livre
         A 5ª me ensinou a acreditar
         A 6ª me ensinou a ser feliz
         A 7ª ...
         Bem, a sétima me ensinou uma lição bem complicada:
         “amar as pessoas como elas são.”
        
Ao atravessar o portal arco-iris das sete chaves, Aira retomava seu rumo e seu equilíbrio. Complicado? Talvez. Mas, viver é assim: sempre precisamos renovar a jornada! Sempre precisamos inovar durante a jornada.

"E aqui termina a saga de contos que eu havia escrito em meus cadernos de anotações antes de escrever a Fábula. Coincidentemente nesse período comecei a re-estruturar a peça com a ajuda do elenco para entrarmos em uma nova fase, ou seja, quem quiser conferir a peça terá algumas oportunidades em 2013... No mais vou começar a postar as cenas para apreciação.
Desejo que todos os corações estejam abertos para a vida e o amor, que cada um descubra e viva sua própria fábula! "
CANTE A FÁBULA, VIVA A FÁBULA, SEJA A FÁBULA DO VENTO DO SUL!

quarta-feira, 6 de março de 2013

CONTOS DO VENTO SUL - 6a parte


VI
ONDE ESTARÁ?

         Aira havia partido, mas não sabia se era para sempre. Residia em Cristalle em um lugar que sempre quis estar e pensava no grande espaço de tempo desde a previsão de Zurieu e Veridiana. Havia passado quase dois anos Lunares e ela estava perdida e confusa com a quantidade de rostos parecidos, mas nenhum era Enzo.
         O seu Enzo, o verdadeiro, poderia estar próximo e ela ainda não tinha encontrado (sim, ela o reconheceria) pelo olhar, pelo sorriso, pelo cabelo ou será pelos olhos? Uma pinta, um sinal, a postura?
         Nada disso importava. Em primeiro lugar ,a vontade, em segundo a ação e em terceiro o amor e o processo da caminhada.
         O engraçado que mesmo depois de ter aprendido tantas coisas um mínimo do veneno de Liene insistia em permanecer nas suas veias, o que bastava para sentir culpa e medo, assim como todos os habitantes em Cristalle.
         Ela vivia sozinha em uma cabana próxima de um bosque, que lembrava muito o bosque do esquecimento. Sentia falta de Thiara, de Veridiana e de todos que convivera anteriormente. Sabia que voltaria a vê-los, mas sua missão dependia exclusivamente e unicamente dela. A quem clamar?

Senhores do Universo, espíritos da natureza, mãe suprema!
Me deem forças, sei que as tenho e agradeço por isso.
Agradeço a todos que cruzaram meu caminho e também aqueles que cruzarão.
Perdoo a mim e aos outros.
Creio no Divino em mim e nos outros
Quero espalhar bondade e fazer as coisas com amor mesmo que receba ingratidão, incompreensão ou falsidade em troca.
De mim quero sempre oferecer o melhor.
Assim seja!