sábado, 31 de dezembro de 2011

DECRETO DE 31 (batizado por mim com esse nome)


"FICA DECRETADO QUE OS HOMENS
ESTÃO LIVRES DO JUGO DA MENTIRA.
NUNCA MAIS SERÁ PRECISO USAR
A COURAÇA  DO SILÊNCIO
NEM A ARMADURA DE PALAVRAS
O HOMEM SE SENTARÁ À MESA
COM SEU OLHAR LIMPO
PORQUE A VERDADE PASSARÁ A SER SERVIDA
ANTES DA SOBREMESA"

PABLO NERUDA

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

DEPOIS DE TUDO AQUILO


Claro que já está rolando uma criação para "DEPOIS DE TUDO AQUILO" espetáculo que fecha a trilogia "ENTRE TANTAS COISAS" e "MEMÓRIAS DE GARAGEM" começando pela música. E assim caminha a humanidade. 

Depois que tudo aquilo tudo aquilo se perdeu
Depois de tudo aquilo você finge que esqueceu
Depois que eu pegar tudo aquilo que é meu
Você que pegue tudo, tudo  aquilo que é seu!
Depois de tudo aquilo quero mais!
Depois de tudo aquilo quero paz!
Depois que tudo aquilo tudo aquilo aconteceu
Apago tudo aquilo tudo aquilo que não é meu
Depois de tudo aquilo e tudo aquilo e tanto eu
Eu  vago pela  rua  resgatando o que é seu!
Depois de tudo aquilo quero mais!
Depois de tudo aquilo quero paz!

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Uma das melhores coisas das férias e reencontrar os livros e rever alguns grifos, ou melhor, saborear de outra forma as palavras. Tudo vai se transformando para novos processos - SEMPRE-


VALE A PENA ESSA CITAÇÃO QUE ESTÁ NO HIEROFANIA:

O processo de individuação é por vezes descrito como uma jornada psicológica; pode ser uma vereda tortuosa e escorregadia, e, em certas ocasiões, parece pura e simplesmente que avança em círculos; mas a experiência mostra que a imagem mais adequada seria  a de um espiral. Nesta jornada, o caminhante tem primeiro de se encontrar com a sua sombra e aprender a viver este formidável e, por vezes, terrífico aspecto de si próprio: não há totalidade sem aceitação dos contrários. Deparará em seguida com os arquétipos do inconsciente coletivo e enfrentará o perigo de sucumbir ao seu estranho fascínio. Se tiver sorte, encontrará, no fim, o tesouro escondido e difícil, a gema preciosa, o lápis-lazúli, ou qualquer outro nome ou forma escolhido para designar o arquétipo da totalidade, o si próprio.

domingo, 25 de dezembro de 2011


Acreditar que Natal é recomeçar!
Há muito tempo eu não passava um Natal em "família" e família agente reconhece pela convivência, não é mesmo?
Eu gosto de gente, de toalhas coloridas, taças e comidas boas com excelentes companhias e quando agente está puro recebe o outro com pureza.
Legal ver a minha mãe aberta as novidades com suas amizades e afinidades vindas da arte de enxergar a vida colorida.
Minha irmã e Gde Mãe postiça superando a cada dia a vida e suas artimanhas, pois é! Assim é a vida e o fluxo.
Acredito na Magia, como minha pequena amiga fada Sabine, e no Natal agente resgata ela... sei que até Noite Feliz cantei... num coro de mãos dadas e olhando nos olhos emocionados das pessoas e isso foi muito bom!
Agradeço aqui pelo desfrutar da vida e das deliciosas frutas secas que combinam muito com frisante (tinto ou branco) ! Agradeço pelos vínculos que mesmo que sejam desvinculados muitas vezes durante o ano são vínculos e devemos sempre lembrar deles com amor e com a energia de fluidez (a mesma que consigo escrever esse texto)
Um brinde! Aos amigos queridos George e Marcio - cheio de iniciativas e disponibilidades, eles fazem a vida de muita gente mais feliz- isso é certeza!
Um brinde agradecido ao almoço de domingo, aos filhos que crescem e as crianças que sempre vivem em cada um de nós, aos presentes que sempre precisamos abrir durante o a ano, que tem como conteúdo o simples sopro do "presente" e isso faz o dia a dia incrível.
Se todo mundo é filho de Papai Noel eu não sei, mas a felicidade pode ser um brinquedo muito legal de brincar!




O espetáculo “MEMÓRIAS DE GARAGEM” – um desabafo musical teen- é escrita e será dirigida por Humberto Gomes. A peça é  a segunda parte de uma trilogia que fala sobre encontros e desencontros ao longo da vida.
A primeira parte “ENTRE TANTAS COISAS” estreou em 2011 no Wonka Bar com grande sucesso de público e repercussão em suas 2 temporadas .



SINOPSE: Memórias de Garagem conta, canta e relata o momento de transição de 6 adolescentes. Em uma narrativa não linear, passado, presente e futuro se encontram para mostrar os medos, frustrações, expectativas e descobertas de uma fase que é relevante para apontar as escolhas construtivas para o futuro.
O texto do espetáculo foi selecionado no Concurso de Dramaturgia de Sorocaba em outubro de 2011.

PEÇA ESTRÉIA NO FESTIVAL DE CURITIBA E 30/03/2012

domingo, 27 de novembro de 2011


 CASA DE CADA UM (texto de Walcyr Carrasco)
 
Nesta época, gosto de tratar da vida. Dou a roupa que não uso mais. Livros que não pretendo reler. Envio caixas para bibliotecas. Ou abandono um volume em um shopping ou café, com uma mensagem: "Leia e passe para frente!".
Tento avaliar meus atos através de uma perspectiva maior.
Penso na história dos Três Porquinhos. Cada um construiu sua casa. Duas, o Lobo derrubou facilmente. Mas a terceira resistiu porque era sólida. Em minha opinião, contos infantis possuem grande sabedoria, além da história propriamente dita. Gosto desse especialmente.
Imagino que a vida de cada um seja semelhante a uma casa. Frágil ou sólida, depende de como é construída. Muita gente se aproxima de mim e diz: Eu tenho um sonho, quero torná-lo realidade! Estremeço.
Freqüentemente, o sonho é bonito, tanto como uma casa bem pintada. Mas sem alicerces. As paredes racham, a casa cai repentinamente, e a pessoa fica só com entulho. Lamenta-se.
Na minha área profissional, isso é muito comum.

Diariamente sou procurado por alguém que sonha em ser ator ou atriz sem nunca ter estudado ou feito teatro. Como é possível jogar todas as fichas em uma profissão que nem se conhece?
Há quem largue tudo por uma paixão. Um amigo abandonou mulher e filho recém-nascido. A nova paixão durou até a noite na qual, no apartamento do 10º andar, a moça afirmou que podia voar. Deixa de brincadeira , ele respondeu.
Eu sei voar, sim! rebateu ela.
Abriu os braços, pronta para saltar da janela. Ele a segurou. Gritou por socorro. Quase despencaram. Foi viver sozinho com um gato, lembrando-se dos bons tempos da vida doméstica, do filho, da harmonia perdida!

Algumas pessoas se preocupam só com os alicerces. Dedicam-se à vida material. Quando venta, não têm paredes para se proteger. Outras não colocam portas. Qualquer um entra na vida delas. 
Tenho um amigo que não sabe dizer não (a palavra não é tão mágica quanto uma porta blindada). Empresta seu dinheiro e nunca recebe. Namora mulheres problemáticas. Vive cercado de pessoas que sugam suas energias como autênticos vampiros emocionais. Outro dia lhe perguntei: Por que deixa tanta gente ruim se aproximar de você?
Garante que no próximo ano será diferente. Nada mudará enquanto não consertar a casa de sua vida.
São comuns as pessoas que não pensam no telhado. Vivem como se os dias de tempestade jamais chegassem. Quando chove, a casa delas se alaga.
Ao contrário das que só cuidam dos alicerces, não se preocupam com o dia de amanhã.
Certa vez uma amiga conseguiu vender um terreno valioso recebido em herança. Comentei:
Agora você pode comprar um apartamento para morar.
Preferiu alugar uma mansão. Mobiliou. Durante meses morou como uma rainha. Quase um ano depois, já não tinha dinheiro para botar um bife na mesa!
Aproveito as festas de fim de ano para examinar a casa que construí. Alguma parede rachou porque tomei uma atitude contra meus princípios?
Deixei alguma telha quebrada?
Há um assunto pendente me incomodando como uma goteira?
Minha porta tem uma chave para ser bem fechada quando preciso, mas também para ser aberta quando vierem as pessoas que amo?
É um bom momento para decidir o que consertar. Para mudar alguma coisa e tornar a casa mais agradável.
Sou envolvido por um sentimento muito especial.
Ao longo dos anos, cada pessoa constrói sua casa.
O bom é que sempre se pode reformar, arrumar, decorar!
E na eterna oportunidade de recomeçar reside a grande beleza de ser o arquiteto da própria vida. https://mail.google.com/mail/e/superig_com_br/4B0

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Cicatrizes de Luz

Faz tempo que não escrevo, mas já que aqui temos o tempo como guia e perdi a noção do tempo- talvez por estar sem ele- ando a gosto por aí, até porque desgosto NO WAY!
Breve reflexão sobre o sumiço:
O sofrimento voluntário em prol de algo maior ou melhor sempre vai existir na vida de qualquer ser-humano. Porém a esperança e a fé devem mover as montanhas internas para que assim possamos superar os fantasmas e os insetos do passado.
Para o novo vir devemos nos entregar sem medo - com energia, sagacidade, perseverança pode-se chegar em qualquer lugar - mas para isso a maturidade deve pontuar as atitudes para assumirmos as consequências com arrojo criativo, fé criativa e assim poder encarar a crise de frente! 
A crise é criativa e pode fazer com que o movimento seja benéfico e não só contemplativo. Nela pode-se encontrar as possibilidades para gerar novas idéias e fazê-las andar para frente, maturá-la e concretizá-la e no final o que vale mesmo é lembrar da consciência adquirida ao longo do árduo caminho movido pelas cicatrizes que em algum momento liberam luz para então RECOMEÇAR.

17 de setembro de 2011.


quinta-feira, 20 de outubro de 2011




oficinas integradas funarte.jpg
A FUNARTE em pareceria com a CENA HUM promove oficinas técnicas em Curitiba para iniciantes nas áreas de: sonoplastia, iluminação e cenografia.
São apenas 15 vagas para cada oficina e cada aluno poderá se inscrever em mais de uma área oferecida. Os interessados devem enviar uma carta de intenção para o e-mail oficinastf@gmail.com até o dia 22 de outubro. Os selecionados serão contatados por e-mail até o dia 29.
As oficinas acontecerão nos dias 3, 4, 7, 8 e 9 de Novembro:
* Oficina de Iluminação: 8h às 12h.- com Nadia Luciani
* Oficina de Sonoplastia: 13h às 17h – com Vadeco
* Oficina de Cenografia: 18h às 22h – com Paulo Vinicius.
Esta iniciativa tem como objetivo estimular a formação de profissionais qualificados em setores com carência de mão-de-obra e mercado de trabalho em expansão.
Aproveite esta oportunidade!
Endereço da Cena Hum Academia de Artes  Cênicas:
Rua Senador Xavier da Silva, 166
São Francisco / Curitiba / Paraná / CEP 80530-060
41.3333-0975 / 41.3016-0975

domingo, 18 de setembro de 2011

Um domingo na Cena Hum Academia de Artes Cênicas... - YouTube

Um domingo na Cena Hum Academia de Artes Cênicas... - YouTube:

'via Blog this'

"O POÇO"


UM POÇO DENTRO DE MIM...
            Há semanas o poço estava cheio, não havia encontrado um meio de fazê-lo transbordar. Tentara de tudo: lirismo, mais água, chuva... Nada fora o suficiente.
           Algumas palavras e alguns gestos foram derramados no poço que quase vazou – ainda assim não foram suficiente para renovar seu conteúdo. Foi então que pensou em repetir velhas técnicas: frustrou-se ao perceber que nem os livros de frases feitas, que muitas vezes lhe davam esperança, não tinham mais espaço. A livraria tinha um sabor novo de romance e teoria e não de fábulas e crenças, o cinema o levara para o inusitado... Porém quando se compartilha com o coletivo nem sempre se consegue transbordar, ninguém é obrigado a saber da profundidade do poço do outro, mas os rasos e fáceis de desvendar realmente não lhe interessavam naquele momento... Pensou: profundo demais? Raso demais ou nada demais? Vazou um pouco...
Questionou se no poço havia alguma porta, como num conto que ouvira, lembrou então que todas as portas estavam fechadas – o que não era de todo o mal – afinal, sua relação com outros poços era bem resolvida... A não ser que existisse uma porta emperrada, pensou. Foi então que numa prendida de ar mergulhou para dentro do poço sem pestanejar ou questionar qualquer outra coisa...
Dizem que encontrou um túnel por lá que dá acesso a outro poço! Isso lhe despertou novamente a curiosidade, o desejo de ser desbravador – “desvendador”, eu diria – os túneis que fazem essas ligações são misteriosos e sedutores demais.
Seja lá qual for o destino desse mergulho sabe-se que está seguro, pois não é e nem será o último dos mergulhos, nem a maior profundidade ou a menor altura, será apenas único como todos os outros que foram e que virão.
Mandou um sinal: lembrara das portas e túneis que encontrou das últimas vezes e que por mais que tentasse identificar-se com os caminhos ou tivesse algum tipo de mapa nada adiantaria, apenas tinha a garantia que por mais longo ou escuro que o túnel fosse ou onde a porta pudesse levar saberia que emergiria e que o sinal de sua volta seria marcado pelo jorrar do poço, tal qual uma fonte que purifica e lubrifica a existência.
Num rompante enxergou o céu e as formas luminosas dele.  Suspirou e sorriu aliviado.

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quinta-feira, 15 de setembro de 2011


By Marcela Lima - Lalim

Essa semana participei de algumas palestras da semana literária e foi muito bom! Hoje foi especialmente incrível "Cristovão Tezza e Eliane Brum" e fico com a frase "quando eu tive tempo o meu tempo tinha acabado!" uma boa dica, não?
Por isso queridos! não percam tempo, mas vivam amigos e a gosto dele...

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

ENTRE LÁGRIMAS E CUTÍCULAS

13 Atrizes  + 13 personagens enlouquecidamente intensas + 2 diretores um tanto surtados =
 ENTRE LÁGRIMAS E CUTÍCULAS
14 de setembro a 01 de outubro - 21h no Teatro Cena Hum
SENADOR XAVIER DA SILVA, 166




TUDUSH!




"Uma noite, um velho índio falou ao seu neto sobre o combate que acontece dentro das pessoas. 
Ele disse: - Há uma batalha entre dois lobos que vivem dentro de todos nós. Um é Mau - É a raiva, inveja, ciúme, tristeza, desgosto, cobiça, arrogância, pena de si mesmo, culpa, ressentimento, inferioridade, fofoca, orgulho, superioridade... O outro é Bom - É alegria, fraternidade, paz, esperança, serenidade, autenticidade, humildade, bondade, benevolência, empatia, generosidade, verdade, compaixão e fé. O neto pensou nessa luta e perguntou ao avô: - Qual lobo vence? O velho índio respondeu:
- Aquele que você alimenta! "

domingo, 11 de setembro de 2011

RETRATOS DE UM DOMINGO

TEM DOMINGOS QUE AGENTE...




DIRIGE PELA CIDADE E FAZ FOTOS PARADO NO SINALEIRO...


 ALMOÇA COM OS AMIGOS ...


E TEM A SENSAÇÃO  QUE VOCÊS FAZEM PARTE DE UMA FAMÍLIA ITALIANA... 




PERCEBE QUE SUA MÃE FAZ PARTE DA SUA RODA DE AMIGOS E SE SENTE BEM COM ISSO...



 FAZ PASSEIOS, MATA SAUDADES, TEM IDÉIAS E PÁRA PARA VER O PÔR-DO-SOL...



 


VÊ A LUA NASCER E RE-APRENDE UMA VELHA SIMPATIA PARA  CRER NA ESPERANÇA! 
ALIÁS: QUE ELA NOS ACOMPANHE SETEMBRO A FORA, NÉ?

INCRÍVEL!


DESPEDIDA

 Já está chegando a hora de ir? Tudo indicava que sim, ele não sabia se partiria estava partido de alguma forma, as coisas estavam partindo de dentro p/ fora...alergia, euforia...resistência, ansiedade, rejeição do belo que não cria, defeito no que se tem, solidão na ausência, falta de presença, presença de si...falta de objetividade de confiança, de ação, de partir, quebrar, de um ponto de partida!
Via dia-a-dia as pessoas partirem: Pelos atos, pelos fatos,pela energia emanada dos pensamentos delas mesmas, que necessitavam partir, mas como não tinham coragem colocavam essa responsabilidade no outro, nos outros. E os outros? Será que eles também não precisavam partir para algum lugar? De algum lugar? Disseram que não iam pois não era conveniente, para os outros, não para eles. Contraditório, não é?
            Muitas vezes sabe-se o que deve ser feito para deixar alguma coisa para trás, a consciência está ali gritando e empaca-se. È como largar a mala na estação de trem e sair correndo com medo de embarcar... o que vale anos depois voltar buscar a mala velha se você não partiu? É bem pior tentar partir sentindo culpa e carregar a velha mala que devia ter sido a companheira em uma jornada incrível que foi rejeitada...
            Reflexões e flexões... caminhadas e posições...R E S P I R A Ç Õ E S! Pensava no todo que levaria alguma coisa para algum lugar... um medo de aceitar o que já tinha aceitado e uma vontade de mudar o que ainda seria mudado...precisava abrir as janelas, mas estava frio e para enfrentá-lo precisaria fazer as pazes com uma velha e sábia amiga: A CORAGEM... mas ela tinha partido para algum lugar, sem avisar, sem medo de ser julgada. Fazia força para encontrá-la e quanto mais esforçava-se mais força perdia... que confusão!
       Em trânsito... as coisas estavam em trânsito, sua cabeça e sua vida estavam em trânsito...congestionado diga-se de passagem!
            A Despedida continuava, eram pedras na visícula, feridas que impediam as pernas de andar, feridas que queimavam a cabeça e o pensamento, cachorros que sumiam, casamentos que acabavam, esperanças que se mostraram frustradas, almoços mau digeridos, perguntas sem respostas, malas feitas, desfeitas, velhas e novas... e agora?
            Precisava partir, partir de um ponto chamado centro. Centro de si. Aceitar o que vinha, não resistir as passagens, aos ritos, não complicar “Não queria mais nada inventado” (Exagerado)
            Era tempo de deixar ir... mas não só de refletir e refletir e refletir...era tempo de Agir! Não pensar no que aconteceu antes e no que poderia acontecer depois relacionado ao que já havia acontecido e ao que estava acontecendo... essa complexidade precisava ter um fim.
            Pensar e agir, responder e agradecer, sorrir e viver...
            A decisão estava tomada: ia encontrar CORAGEM, soube por alto de seu paradeiro, com certeza se partisse de um ponto de partida intuitivo encontraria seu rastro e sem dúvidas chegaria até ela, precisava de fé, auto-crença!
            Levava uma mala pequena, mas ainda era pesada... nela tinha coisas novas, e algumas coisas que ainda queriam partir...o importante era saber onde deixar cada uma delas e ter a perspectiva de encontrar o horizonte , A CORAGEM e depois dela um novo horizonte... precisava chegar, e depois partir, para começar: Despedir. Para despir: DESPEDIDA.

 

Humberto Gomes, 3 de agosto de 2010

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

E VIVA O AMOR!


Tem dias que a emoção fica mais aguçada. Principalmente se for um dia regado (literalmente regado) com amor, alegria, boas companhias e reencontros!
Como diz a minha dindinha "acredita na magia!". Ela deve nos mover e deixar os corações cheios de esperança.


Minha amada irmã Airen, que assim posso chamar com todo amor do mundo, pois somos amigos há 15 anos - oficializou ontem (6/9) sua união com o generoso e querido Guilherme.
Realmente um filme passou pela minha cabeça e ele teve final feliz!




Passado, presente e um futuro próximo estavam de mãos dadas celebrando o amor. Eu acredito nele!
Jantar incrível, champagne bem servida pelos garçons que também eram MUITO bem servidos (rsrs), doces delicados da "Toda Doce" feitos pelas mãos de fada de Mara Fedalto e luz, muita luz!



Era aniversário da minha mãe, que aproveitou para inaugurar uma nova fase cheia de possibilidades - Acho chic!

Apóstolo por apóstolo, espero pelo meu! 


sábado, 3 de setembro de 2011

Café com Bolo


Vamos combinar que um bolinho com café é uma delícia, né?
Vão aí 2 receitas provadas e aprovadas por muitos amigos que já tomaram café comigo...
Fica a dica!

BOLO DE FUBÁ MEXIDO DA VÓ

3 OVOS
2 COPOS DE AÇÚCAR
2 COPOS DE FUBÁ
2 COPOS DE FARINHA DE TRIGO
1 COPO DE ÓLEO
1 COLHER DE SOPA RASA DE CANELA
1 COLHER DE SOPA RASA DE ERVA
 DOCE
1 VIDRO DE LEITE DE COCO
½VIDRO DE LEITE NORMAL
1 COLHER DE SOPA DE FERMENTO
1 PEDAÇO GRANDE DE GOIABADA
 PICADO EM CUBINHOS
*MEXER TUDO NA MÃO E ASSAR POR 45 MIN (ATÉ DOURAR)




BOLO DE FUBÁ DO HUM

1 OVO
1 COPO DE LEITE
1 COPO DE ÓLEO
1 COPO DE AÇÚCAR
1 COPO DE FARINHA
1 COPO DE FUBÁ
1 COLHER DE SOPA DE FERMENTO
1 COPO DE SUCO DE LARANJA (OPCIONAL)
1 COLHER DE SOPA DE ERVA DOCE (OPCIONAL)
1 COLHER DE SOPA DE CANELA (OPCIONAL)

*BATER TUDO NO LIQUIDIFICADOR E ASSAR POR 40 MIN


quarta-feira, 31 de agosto de 2011

MEMÓRIAS DE GARAGEM - EM BREVE...

  Memórias de Garagem, conta, canta e relata o momento de transição de 6 adolescentes: Bernardo, Cinara, Isabela, Alana, Cadú e Felipe. Eles estreitam seus laços em uma festa que aparentemente não vai dar em nada, e o que acontece? Uma afinidade que será pontual para o resto de suas vidas.
            Em uma narrativa não linear, passado, presente e futuro se encontram para mostrar os medos, frustrações, expectativas e descobertas de uma fase que é relevante para apontar as escolhas construtivas para o futuro.

domingo, 28 de agosto de 2011

EROS E PSIQUÊ


OFEREÇO ESSA POSTAGEM A TODOS QUE ACREDITAM NO ENCONTRO DA ALMA E DO AMOR! SAUDAÇÕES AO MEU AMIGO EROS E MINHA AMIGA PSIQUÊ :) - 








A Bela história de EROS e PSIQUÊ

Psique era a mais nova de três filhas de um rei de Mileto e era extremamente bela. Sua beleza era tanta que pessoas de várias regiões iam admirá-la, assombrados, rendendo-lhe homenagens que só eram devidas à própria Afrodite.
Profundamente ofendida e enciumada, Afrodite enviou seu filho, Eros, para fazê-la apaixonar-se pelo homem mais feio e vil de toda a terra. Porém, ao ver sua beleza, Eros apaixonou-se profundamente.
O pai de Psique, suspeitando que, inadvertidamente, havia ofendido os deuses, resolveu consultar o oráculo de Apolo, pois suas outras filhas encontraram maridos e, no entanto, Psique permanecia sozinha. Através desse oráculo, o próprio Eros ordenou ao rei que enviasse sua filha ao topo de uma solitária montanha, onde seria desposada por uma terrível serpente. A jovem aterrorizada foi levada ao pé do monte e abandonada por seu pesarosos parentes e amigos. Conformada com seu destino, Psique foi tomada por um profundo sono, sendo, então, conduzida pela brisa gentil de Zéfiro a um lindo vale.
Quando acordou, caminhou por entre as flores, até chegar a um castelo magnífico. Notou que lá deveria ser a morada de um deus, tal a perfeição que podia ver em cada um dos seus detalhes. Tomando coragem, entrou no deslumbrante palácio, onde todos os seus desejos foram satisfeitos por ajudantes invisíveis, dos quais só podia ouvir a voz.

Chegando a escuridão, foi conduzida pelos criados a um quarto de dormir. Certa de ali encontraria finalmente o seu terrível esposo, começou a tremer quando sentiu que alguém entrara no quarto. No entanto, uma voz maravilhosa a acalmou. Logo em seguida, sentiu mãos humanas acariciarem seu corpo. A esse amante misterioso, ela se entregou.. Quando acordou, já havia chegado o dia e seu amante havia desaparecido. Porém essa mesma cena se repetiu por diversas noites.
Enquanto isso, suas irmãs continuavam a sua procura, mas seu esposo misterioso a alertou para não responder aos seus chamados. Psique sentindo-se solitária em seu castelo-prisão, implorava ao seu amante para deixá-la ver suas irmãs. Finalmente, ele aceitou, mas impôs a condição que, não importando o que suas irmãs dissessem, ela nunca tentaria conhecer sua verdadeira identidade.
Quando suas irmãs entraram no castelo e viram aquela abundância de beleza e maravilhas, foram tomadas de inveja. Notando que o esposo de Psique nunca aparecia, perguntaram maliciosamente sobre sua identidade. Embora advertida por seu esposo, Psique viu a dúvida e a curiosidade tomarem conta de seu ser, aguçadas pelos comentários de suas irmãs.

Seu esposo alertou-a que suas irmãs estavam tentando fazer com que ela olhasse seu rosto, mas se assim ela fizesse, ela nunca mais o veria novamente. Além disso, ele contou-lhe que ela estava grávida e se ela conseguisse manter o segredo ele seria divino, porém se ela falhasse, ele seria mortal.
Ao receber novamente suas irmãs, Psique contou-lhes que estava grávida, e que sua criança seria de origem divina. Suas irmãs ficaram ainda mais enciumadas com sua situação, pois além de todas aquelas riquezas, ela era a esposa de um lindo deus. Assim, trataram de convencer a jovem a olhar a identidade do esposo, pois se ele estava escondendo seu rosto era porque havia algo de errado com ele. Ele realmente deveria ser uma horrível serpente e não um deus maravilhoso.
Assustada com o que suas irmãs disseram, escondeu uma faca e uma lâmpada próximo a sua cama, decidida a conhecer a identidade de seu marido, e se ele fosse realmente um monstro terrível, matá-lo. Ela havia esquecido dos avisos de seu amante, de não dar ouvidos a suas irmãs.

A noite, quando Eros descansava ao seu lado, Psique tomou coragem e aproximou a lâmpada do rosto de seu marido, esperando ver uma horrenda criatura. Para sua surpresa, o que viu porém deixou-a maravilhada. Um jovem de extrema beleza estava repousando com tamanha quietude e doçura que ela pensou em tirar a própria vida por haver dele duvidado.
Enfeitiçada por sua beleza, demorou-se admirando o deus alado. Não percebeu que havia inclinado de tal maneira a lâmpada que uma gota de óleo quente caiu sobre o ombro direito de Eros, acordando-o.

Eros olhou-a assustado, e voou pela janela do quarto, dizendo:
- “Tola Psique! É assim que retribuis meu amor? Depois de haver desobedecido as ordens de minha mãe e te tornado minha esposa, tu me julgavas um monstro e estavas disposta a cortar minha cabeça? Vai. Volta para junto de tuas irmãs, cujos conselhos pareces preferir aos meus. Não lhe imponho outro castigo, além de deixar-te para sempre. O amor não pode conviver com a suspeita.”
Quando se recompôs, notou que o lindo castelo a sua volta desaparecera, e que se encontrava bem próxima da casa de seus pais. Psique ficou inconsolável. Tentou suicidar-se atirando-se em um rio próximo, mas suas águas a trouxeram gentilmente para sua margem. Foi então alertada por Pan para esquecer o que se passou e procurar novamente ganhar o amor de Eros.
Por sua vez, quando suas irmãs souberam do acontecido, fingiram pesar, mas partiram então para o topo da montanha, pensando em conquistar o amor de Eros. Lá chegando, chamaram o vento Zéfiro, para que as sustentasse no ar e as levasse até Eros. Mas, Zéfiro desta vez não as ergueram no céu, e elas caíram no despenhadeiro, morrendo.

Psique, resolvida a reconquistar a confiança de Eros, saiu a sua procura por todos os lugares da terra, dia e noite, até que chegou a um templo no alto de uma montanha. Com esperança de lá encontrar o amado, entrou no templo e viu uma grande bagunça de grãos de trigo e cevada, ancinhos e foices espalhados por todo o recinto. Convencida que não devia negligenciar o culto a nenhuma divindade, pôs-se a arrumar aquela desordem, colocando cada coisa em seu lugar. Deméter, para quem aquele templo era destinado, ficou profundamente grata e disse-lhe:
- “Ó Psique, embora não possa livrá-la da ira de Afrodite, posso ensiná-la a fazê-lo com suas próprias forças: vá ao seu templo e renda a ela as homenagens que ela, como deusa, merece.”
Afrodite, ao recebê-la em seu templo, não esconde sua raiva. Afinal, por aquela reles mortal seu filho havia desobedecido suas ordens e agora ele se encontrava em um leito, recuperando-se da ferida por ela causada. Como condição para o seu perdão, a deusa impôs uma série de tarefas que deveria realizar, tarefas tão difíceis que poderiam causar sua morte.

Primeiramente, deveria, antes do anoitecer, separar uma grande quantidade de grãos misturados de trigo, aveia, cevada, feijões e lentilhas. Psique ficou assustada diante de tanto trabalho, porém uma formiga que estava próxima, ficou comovida com a tristeza da jovem e convocou seu exército a isolar cada uma das qualidades de grão.
Como 2ª tarefa, Afrodite ordenou que fosse até as margens de um rio onde ovelhas de lã dourada pastavam e trouxesse um pouco da lã de cada carneiro. Psique estava disposta a cruzar o rio quando ouviu um junco dizer que não atravessasse as águas do rio até que os carneiros se pusessem a descansar sob o sol quente, quando ela poderia aproveitar e cortar sua lã. De outro modo, seria atacada e morta pelos carneiros. Assim feito, Psique esperou até o sol ficar bem alto no horizonte, atravessou o rio e levou a Afrodite uma grande quantidade de lã dourada.
Sua 3ª tarefa seria subir ao topo de uma alta montanha e trazer para Afrodite uma jarra cheia com um pouco da água escura que jorrava de seu cume. Dentre os perigos que Psique enfrentou, estava um dragão que guardava a fonte. Ela foi ajudada nessa tarefa por uma grande águia, que voou baixo próximo a fonte e encheu a jarra com a negra água.

Irada com o sucesso da jovem, Afrodite planejou uma última, porém fatal, tarefa. Psique deveria descer ao mundo inferior e pedir a Perséfone, que lhe desse um pouco de sua própria beleza, que deveria guardar em uma caixa. Desesperada, subiu ao topo de uma elevada torre e quis atirar-se, para assim poder alcançar o mundo subterrâneo. A torre porém murmurou instruções de como entrar em uma particular caverna para alcançar o reino de Hades. Ensinou-lhe ainda como driblar os diversos perigos da jornada, como passar pelo cão Cérbero e deu-lhe uma moeda para pagar a Caronte pela travessia do rio Estige, advertindo-a:
- “Quando Perséfone lhe der a caixa com sua beleza, toma o cuidado, maior que todas as outras coisas, de não olhar dentro da caixa, pois a beleza dos deuses não cabe a olhos mortais.”

Seguindo essas palavras, conseguiu chegar até Perséfone, que estava sentada imponente em seu trono e recebeu dela a caixa com o precioso tesouro. Tomada porém pela curiosidade em seu retorno, abriu a caixa para espiar. Ao invés de beleza havia apenas um sono terrível que dela se apossou.
Eros, curado de sua ferida, voou ao socorro de Psique e conseguiu colocar o sono novamente na caixa, salvando-a.
Lembrou-lhe novamente que sua curiosidade havia novamente sido sua grande falta, mas que agora podia apresentar-se à Afrodite e cumprir a tarefa.

Enquanto isso, Eros foi ao encontro de Zeus e implorou a ele que apaziguasse a ira de Afrodite e ratificasse o seu casamento com Psique. Atendendo seu pedido, o grande deus do Olimpo ordenou que Hermes conduzisse a jovem à assembléia dos deuses e a ela foi oferecida uma taça de ambrosia. Então com toda a cerimônia, Eros casou-se com Psique, e no devido tempo nasceu seu filho, chamado Voluptas (Prazer).